Informática: questões devem ser menos complexas

A prova de Informática tende a ser a de maior surpresa em muitos concursos. Para a seleção da Polícia Rodoviária Federal, por exemplo, o conteúdo programático baseado apenas em noções do assunto dessa disciplina causou até uma certa surpresa, já que a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio) é conhecida por ser bastante exigente, ainda mais em uma prova para nível superior. Mesmo assim, a recomendação é que os alunos dominem o assunto para garantir o máximo de acertos. “Eu acredito que para a prova da Polícia Rodoviária Federal, a Funrio não deve se aprofundar no programa de Informática e deve elaborar questões menos complexas, por conta da grande quantidade de assuntos, do reduzido número de questões e da bibliografia baseada apenas em noções da matéria”, avalia o professor Gervásio Melquíades Gomes, do Meta Concursos. Além disso, ele acrescenta que o edital de Informática deixou vago alguns tópicos, como quais as versões do Windows que serão cobradas na prova. “Quando a organizadora não especifica os assuntos, tende a cobrir os mais comuns”, completa o professor. Melquíades acredita que, dentre as cinco questões destinadas à prova de Informática, os tópicos com maior probabilidade de ser cobrados são o sistema operacional Linux, já que é uma tendência o seu uso nos órgãos federais, e as novidades que apareceram neste edital, como Comunicação Via Rádio, Alfabeto Fonético Internacional, Código Fonético Numérico e o Código Q. “O alfabeto radiotelefônico e o Código Q não são difíceis. Já o Alfabeto Fonético é mais complicado. Mas acredito que todas as questões serão bem objetivas, apesar da prova ser voltada para nível superior. Além disso, essa novidade no conteúdo é bem ‘decoreba’”, avalia Gervásio. Sobre a bibliografia, o professor afirma que são de fácil acesso, algumas, inclusive, disponíveis na Internet. “O livro do pernambucano João Antônio Carvalho é a principal referência em Informática para Concursos e está presente na bibliografia da Funrio. É um verdadeiro manual para as provas e de indispensável leitura para qualquer certame, especialmente para aqueles que cobram apenas noções de informática”, diz. Outro livro que não pode ser dispensado é o de Carlos Morimoto, que pode ser acessado na internet. Mas, mesmo com essa previsibilidade, é bom não se descuidar e procurar dominar o que está disposto no conteúdo programático. Fonte: Folhape

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