Empregos crescem em março, mas saldo no trimestre é negativo

Os empregos formais cresceram em março, segundo o Ministério do Trabalho. No trimestre, porém, o saldo é negativo.


A professora Denise Rossi enfrentou uma semana de testes e conseguiu uma vaga para dar aulas em um curso de pós-graduação. "Em um ano que é de crise, eu tenho muito trabalho. Tenho às vezes até que não aceitar por agenda. Eu fico muito feliz", afirma.

Além de Denise, uma escola em Belo Horizonte contratou outros 16 professores e ajudou a reforçar os números do setor de serviços, que liderou a lista dos que mais contrataram em março.

Em todos os setores, foram abertas no país quase 35 mil vagas com carteira assinada no mês passado. Mas, no ano, o saldo ainda é negativo: menos 57 mil e 700 postos. O pior resultado para um primeiro trimestre nos últimos dez anos.

Na maioria dos setores pesquisados pelo Caged, houve mais admissões que demissões, como nas áreas de agricultura, administração pública e construção civil. Uma construtora quer ampliar o quadro para dois mil funcionários até o fim do ano. Para quem já tem experiência a vaga é certa. "Quando a gente está trabalhando, o comentário é que está muito bom. Mas, na hora em que está desempregado tem que correr atrás, que está difícil", completa o armador, Geraldo Passos.

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