"Receita de sucesso: 80% de estudo, 10% de boa cabeça e 10% de sorte!"

Entrevista com Devair Aloísio,
aprovado no concurso para Analista do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) Região de Ponta Grossa - PR


Da participação de apenas um candidato num concurso público, podemos tirar uma importante lição, repleta de valiosas “dicas” e orientações, as quais certamente clareiam e tornam mais fácil o caminho daqueles que pretendem, num futuro próximo, candidatar - se a uma vaga no quadro de funcionários de uma instituição oficial.Trata-se de lição que deve ser bem aprendida por aqueles futuros candidatos a concursos públicos que querem valorizar o seu tempo, o seu estudo, o seu trabalho e, por que não dizer, o seu dinheiro. Ela nos diz, por exemplo, que a aprovação num concurso público faz o candidato sentir-se um vencedor; que o candidato não deve desistir frente a um fracasso, mas, sim ser perseverante, pois, nunca é tarde demais para tentar novamente; que a dedicação aos estudos implica em sacrifícios; que é preciso escolher bem o curso preparatório a freqüentar, buscando bons professores.Buscamos, junto ao candidato Devair Aloísio, aprovado no recente concurso público promovido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), com vistas ao cargo de Analista – Região de Ponta Grossa/PR, informações que possam servir de incentivo, esclarecimento e estímulo a outras tantas pessoas que estão se preparando para trilhar o mesmo caminho.

“A aprovação no concurso do INSS – diz Aloísio – faz com que eu me sinta como se tivesse participado de um combate e, saído vencedor”. Ressalte-se que ele estava se preparando para esse concurso há 11 meses e, nesse tempo, participou de dois outros concurso, para fiscal da Receita Federal e, para fiscal do mesmo INSS.

É comum ouvir-se, entre os integrantes da força de trabalho, queixas segundo as quais o mercado privado não oferece as mesmas vantagens que o público, além da falta de estabi-lidade no emprego. Numa empresa privada, a permanência ou não de um funcionário, seja ele capaz ou não, está profundamente associada ao mercado consumidor: se as vendas vão bem, o funcionário fica; se vão mal, o funcionário é demitido. Esse é o motivo que leva a maioria das pessoas a tentar vaga numa instituição pública, como bem diz Aloísio: “Decidi fazer concurso público porque o mercado privado não oferece estabilidade e, a forma de ascensão neste nem sempre é pela competência do profissional. Via concurso, praticamente podemos escolher o cargo e o salário.”

O que dizer sobre pessoas que sequer tentam realizar um concurso público, indicando as mais varias justificativas ou, que desistem depois de um primeiro fracasso? Ouçamos o Aloísio: “A perseverança é a característica dos vencedores. Se eu tivesse desistido depois da derrota em dois concursos não estaria hoje no INSS. As pessoas devem certificar-se do que realmente querem e depois cuidar de suas mentes para que o objetivo focado seja alcançado. A desistência é atitude de quem nasceu para sofrer na vida e reclamar de alguma coisa. Não sabe que só depende dela mesma.”

Uma declaração que merece reflexão, por parte do candidato: “Nunca é tarde para começar a se preparar para um objetivo de vida. Nenhum objetivo é impossível.”

Depois de ter feito um módulo completo de curso preparatório para concursos públicos, durante o qual recebeu “todo o preparo para essa batalha”, Evair ressalta: “É preciso uma dose de sacrifício, de dedicação, para se estar bem preparado para um concurso público. Isto, incluindo os passeios, barzinhos, karaokes, parques, tudo e até uma parcela da responsabilidade familiar é sacrificada, pois, para vencer nesse negócio é preciso passar o dia e parte da noite só estudando.”

Por outro lado, no que diz respeito à esco-lha do curso preparatório, o candidato é de opinião de que é imprescindível a realização de pelo menos um módulo em escolas preparatórias. “Entretanto – acrescenta – é preciso escolher muito bem, pois, está cheio de “picaretas”, que não entendem nada de concursos, explorando esse mercado. Fazer um curso é importante, mas, se debruçar sobre os livros e estudar é fundamental. Com certeza, realizar estudo em grupo, fora das salas de aula, ajuda, mas, é preciso ter professores experts no assunto para sanar as dúvidas. Entre os itens a considerar, na escolha de um curso, estão a motivação, o histórico recente de aprovação e principalmente o comprometimento com o resultado, ou seja, estar de mãos dadas com o concursando.”

E a chamada sorte? Tem ela alguma influência na aprovação ou não de um candidato? Vejamos o que diz Devair: “Creio que 80% são estudo; 10% são a cabeça legal na hora da prova; e, 10% são ajuda do céu.”

Muitos candidatos procuram saber quais são os “macetes” que facilitam a aprovação neste ou naquele concurso público. Segundo Devair, existem muitos “macetes”, os quais variam conforme a entidade que está aplicando as provas, por exemplo: nas provas da ESAF, se o candidato marcou as questões que sabia de Direito Tributário e estas totalizaram 70% das questões, os outros 30% das questões restantes provavelmente serão as letras que menos foram marcadas. Já na prova da UNB, não se pode “chutar” os 30% restantes, pois, os pontos dos erros serão descontados das respostas corretas.
Mais um ensinamento dessa esclarecedora lição, dado pelo próprio Devair Aloísio a futuros candidatos: “Não olhe ninguém como seu concorrente. Seu concorrente é você mesmo. Envolva-se com pessoas que têm o mesmo sonho. Os 10% de ajuda que vem do céu, você poderá conquista-los ajudando o seu c
oncorrente.”

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