Super Interessante - Edicao 263 (Março/09)

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Cachorrada
# São nossos filhos? São lobos bem-comportados? São aberrações genéticas? Veja o que fez dos cachorros os nossos melhores amigos.

# COMPORTAMENTO
# Lavagem Cerebral
# Entenda como funciona essa arma usada por militares, religiosos e políticos. E saiba como se proteger dela.
# ZOOM
# O homem do Raio-X
# Ônibus, aviões e até prédios inteiros: nada é grande demais para o raio X de Nick Veasey.
# CIÊNCIA
# Tantos fins do mundo
# O mundo já acabou várias vezes - e é só por isso que estamos aqui.

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PF prende Hélio Ortiz - Líder da Máfia dos Concursos

De acordo com a notícia veiculada na internet (CorreioWeb), a Polícia Federal prendeu na última sexta-feira (27/03) o ex-servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Hélio Ortiz, acusado em 2005 de ser o líder da máfia dos concursos. Ele se apresentou por volta das 12h, acompanhado de um advogado, à Superintendência da PF no DF. A 10ª Vara da Justiça Federal havia expedido mandado de prisão contra ele, que era considerado foragido desde o último dia 4. De acordo com a assessoria de imprensa da PF, Ortiz é acusado de falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato e falsidade ideológica. A pena para esses crimes pode chegar a seis anos de prisão.

Quem sabe agora "a coisa" melhora...

Acusação - Dois homens foram presos no dia 15 de fevereiro deste ano, acusados de tentativa de fraude no concurso para o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), organizado pela Funrio. Segundo a Polícia Federal, Ortiz é suspeito de ter ligações com um professor de matemática de Goiânia (GO) foi flagrado quando tentava fazer as provas objetivas no lugar de um comerciante de Taguatinga (DF), inscrito no processo seletivo. O flagrante aconteceu na sede da Universidade Paulista (Unip), que funciona na 714 Sul, em Brasília. O plano era utilizar uma carteira de motorista falsa: os dados seriam do comerciante, mas a foto do professor.

Outras Fraudes - A Polícia Civil do DF cumpriu, em maio de 2006, mais de 100 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Entre as prisões realizadas, 48 ocorreram no DF e nove no Estado do Mato Grosso, onde eram realizados concursos públicos para agente penitenciário federal, elaborados pelo Cespe/UnB. A operação recebeu o nome de Galileu e foi desencadeada com base em investigação iniciada de 2004, durante o processo seletivo da Polícia Civil. Foi descoberta uma rede de profissionais especializada em fraudes de concursos. Os policiais coletaram provas de que pelo menos 12 concursos foram fraudados pela quadrilha. Entre os acusados, estava Hélio Ortiz, na época servidor do Tribunal de Justiça do DF e apontado como líder do grupo.


Fonte: Curso Aprovação

Veja - Edição 2104 (18/Março/2009)

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* Carta ao Leitor
* VEJA Entrevista Dom José Cardoso Sobrinho
* Espionagem CPI prorrogada investiga máquina de...
* PMDB: a tropa de choque no poder
* Crise Intervenção estatal nos EUA: o \"socialis...
* CRISE O tamanho dos pacotes
* CRISE: A patética confissão de Bernard Madoff
* CRISE: Lista da Forbes mostra tombo dos bilioná...
* CRISE: O Brasil está fazendo tudo o que é possível...
* Drogas Liberar resolve o problema?
* Alemanha Um massacre na escola

* Aviação A discussão sobre o uso do piloto auto...
* Amante suíço chantageia dona da BMW
* Ioga: exercício de 5 milhões de brasileiros ...
* Ecologistas contra o papel higiênico macio
* Especial A pedofilia na classe média
* O governo entrega 103 milhões de livros didáticos
* Netbooks: os novos computadores que cabem na bolsa...
* Ciência Reveladas obras perdidas de Arquimedes
* Claudio de Moura Castro Civilizações não são cont...
* MILLÔR
* Radar
* Livro Neoliberal, Não. Liberal, de C.A. Sardenberg...
* Diogo Mainardi Sou o guru de Protógenes
* J.R. Guzzo Dilma e Dilma
* VEJA Recomenda

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Revista Galileu -Historia 01

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Vídeo Aula - Matemática Financeira



VIDEO AULA DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA CONCURSO.

É DIVIDIDO EM 5 PARTES,TODAS ESTARÃO POSTAS PARA DOWNLOAD.


Há pessoas capazes

Por: William Douglas

LULA é minha anta

Diogo Mainardi - Lula É Minha AntaTítulo: LULA É MINHA ANTA

Autor: Diogo Mainardi

Gênero: Contos e Crônicas

Editora: Record



Em Lula é Minha Anta, Mainard reúne uma coletânea de crônicas sobre o escândalo do mensalão publicadas pelo autor na revista Veja, da qual é colunista. Mas não se trata de uma reunião pura e simples dos primorosos textos de Mainard sobre os escândalos de Brasília. No livro, as crônicas são alinhavadas com comentários inéditos sobre os artigos que contam os bastidores do trabalho do colunista.

LINK

Veja - Edição 2103 (11/Março/2009)

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Brasil
Senado
Como o PT ressuscitou Collor
Aviação
A polêmica volta dos voos regionais ao Santos Dumont
MST
Como o contribuinte financia a baderna
Polícia
Investigadores punidos pagavam para ter cargo de volta
Corrupção
Jarbas: vítima de espionagem
Especial
A tenebrosa máquina do Dr. Protógenes

Geral
Gente
Espaço
Asteroide gigante passa perto da Terra
Ambiente
Como preservar a mata e reduzir a emissão de carbono
Energia
Lítio: na Bolívia, o combustível do futuro
Maílson da Nóbrega
Patrimônio
Chinês faz lance falso no leilão da Christie’s
Dieta
O problema está mesmo nas calorias
Beleza
As gestantes que recuperam a forma a jato
Vida Brasileira
Pescadores usam bombas na Bahia

Internacional
Estados Unidos
AIG: o maior prejuízo da história
Guiné-Bissau
Presidente é assassinado
Darfur
Tribunal Internacional decreta prisão do presidente do Sudão

Guia
Trabalho
Na crise, cresce a procura por emprego na internet
Como escolher um site confiável

Artes e Espetáculos
Cultura
O bicentenário de nascimento de Abraham Lincoln
Música
Heavy metal, o som da crise
Televisão
Esquadrão da Moda: estilo SBT
Cinema
O Visitante, com Richard Jenkins
Entre os Muros da Escola, de Laurent Cantet
Livros
O capitalismo engajado de Ayn Rand
Diogo Mainardi
VEJA Recomenda
Os livros mais vendidos Roberto Pompeu de Toledo

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Apostilas Agente Administrativo da Receita Federal

Olá concurseiros de plantão, estou disponibilizando um material completíssimo e muito bom para vossa preparação. Bons estudos a todos.

Português
Raciocínio lógico
Informática
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Direito Tributário
Direito Previdenciário

Racíocinio Lógico - Video aulas

                             Autor : Via-Video

Raciocinio



Racíocinio Lógico para concursos.

Tamanho : 184 MB

Parte 1

Parte 2

DVD 2

Tamanho : 225 MB

Parte 1

Parte 2

Parte 3

DVD 3

Tamanho : 236 MB

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Posição de Estudo

Por: William Douglas

Revista Galileu - Março 2009

galileu_mar

A nova arma contra o câncer − Para os cientistas, o diagnóstico precoce e os testes genéticos são as novas armas contra o câncer, que somente neste ano deve invadir os corpos de 460 mil brasileiros
HORIZONTES
* Olhar macroscópico − No decorrer da história do conhecimento, nossa visão do cosmo mudou e, em consequência, mudamos nós.

REPORTAGENS
* Todos os gadgets do presidente − Barack Obama e o desafio de transformar o país mais poderoso do planeta em uma gigantesca comunidade virtual organizada
* Por um fio − A energia wireless virou realidade (é sério)
* Amigo oculto − O seu comportamento é influenciado pelos outros mais do que você possa imaginar; e até por gente que você nem conhece
* 100 ideias que vão mudar o mundo − Os novos produtos, teorias e pesquisas que estão transformando a sociedade e o planeta
OS 10+
* Os 10 leilões virtuais mais bizarros − Nem tudo o que é vendido por meio dos sites pode ser embrulhado, selado e despachado pelo correio
CONSUMO
* Para dobrar por aí − Onde cabe um cabe meio. Com essa ideia por trás, novos produtos tentam encontrar o seu lugar num mundo com cada vez menos espaço

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COLETÂNEA DE MATERIAIS MOTIVACIONAIS

Pense bem e responda: o que tem feito para conquistar o sucesso no seu trabalho? Não se iluda esperando que o reconhecimento surja na sua vida como num passe de mágica e muito menos que aconteça só porque você se dedica 12 horas por dia, sem pausa para o cafezinho. Sempre imaginamos que alguém vai reconhecer o nosso valor e nos dar a sonhada promoção. Ledo engano...No mundo das corporações, o resultado é o que conta. As boas conseqüências do seu esforço também nunca vêm de imediato. O importante é que você siga o seu caminho. É preciso muita preparação, dedicação e perseverança. Como diz o ditado inglês: "no pain, no gain". Ou seja, sem esforço não há recompensa. Para você ser um sucesso, perguntamos a consultores, headhunters e executivos o que fazer para se destacar no quadro de funcionários. O resultado são 25 dicas curtas, porém valiosíssimas, que resumem o profissional desejado pelas grandes companhias. Impossível? Tire essa palavra do seu vocabulário e vá em frente. E sucesso!

LINK

Veja - Edição 2102 (04/Março/2009)

Veja040309

Economia
Investimento na crise:
o campo não para. Geral
Getúlio Ost: vaga perdida
para as cotas. Entrevista
Pelé: "Recebo 3 000 reais
do INSS".

Seções
Carta ao Leitor
Entrevista Pelé
Millôr
Leitor
Blogosfera

Panorama
Imagem da Semana
Holofote
SobeDesce
Conversa com Túlio Maravilha
Números
Datas
Radar
Veja Essa

Brasil
Governo PT e PMDB brigam pelo controle de fundo
Campo O MST invade, destrói e mata

Internacional
Diplomacia

O caso do garoto Sean Goldman preocupa o Itamaraty

André Petry

Geral
Especial Os riscos das cotas raciais
Sociedade

A agonia pública de Jade Goody
Gente
Família Contrato de divisão de bens: paz negociada
Educação Falar outra língua é básico
Saúde Guia VEJA de Medicina e Saúde
Negócios A indústria brasileira de games
Psicologia

Por que algumas pessoas travam diante do perigo

Economia
Crise

Dez razões para estarmos otimistas
Maílson da Nóbrega

Guia
Bolso Como economizar com água e energia

Artes e Espetáculos
Música

Yan Pascal Tortelier: leveza à frente da Osesp
Cinema Frost/Nixon, com Frank Langella
O sucesso de filmes de baixo orçamento

Watchmen, de Zack Snyder
Diogo Mainardi
Televisão A aventura nas séries sobre história
VEJA Recomenda
Os livros mais vendidos

J.R. Guzzo

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Matemática - video aulas


Você vai participar de algum concurso público? O CD Matemática para Concursos aborda os principais conteúdos matemáticos que vêm sendo exigidos nos concursos federais e estaduais. Além da parte teórica, o CD contém 150 exercícios resolvidos e mais de 80 provas que foram aplicadas em concursos de diversos órgãos.Cada conteúdo possui diversos exercícios resolvidos. O CD também apresenta uma seção de provas, todas com gabarito, para que você possa testar seus conhecimentos.

Tamanho : 12 MB


Download: Badongo

Concursos Públicos 2008 - Revista CD-ROM

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Concursos públicos 2008

São 1.035 provas com gabarito para você estudar agora

Traz simulado eletrônico com as questões dos principais concursos do País, incluindo:

• Auditor Fiscal

• Analista do Judiciário

• Professor do Ensino Médio

• Fiscal de Trânsito

E mais dezenas de carreiras



Fabricante: Central de Concursos

Tamanho: 370 Mb

Formato: Rar

Idioma: Português


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Não se preocupe à toa

Por: William Douglas

Video-Aula de Guilherme Cabral - Conhecimento Bancario

Video-aulas de conhecimento bancários com o professor Marcelo Nunes.
11 Aulas no total.



Aula 1

Parte 1



Aula 2




Aula 3



Aula 4



Aula 5



Aula 6




Aula 7




Aula 8




Aula 9




Aula 10



Aula 11




Taxas de inscrição, exclusão e democracia

Por: William Douglas

O ingresso em universidades administradas pela União ou pelos Estados, bem como em cargos públicos é uma das mais importantes conquistas da democracia. Qualquer integrante da sociedade deve ter a chance de se educar em uma universidade gratuita ou de participar da gerência do Estado, em qualquer de seus diversos postos de serviço à coletividade.


O ingresso na universidade e nos cargos públicos, mediante concurso, é uma forma de permitir que qualquer do povo possa alcançar esta honrosa posição e oportunidade de aprender e de servir. O concurso público ou o vestibular tornam obsoletos caminhos vergonhosos e tristes, como o pistolão, o “QI” (“quem indica”), o cabide eleitoral, o nepotismo e outras práticas semelhantes, típicas de países subdesenvolvidos, cartoriais, autoritários e sem futuro.

O estudo, embora mais fácil para os economicamente mais bem posicionados, é caminho que também pode ser trilhado pelo pobre, pelo excluído social. Através do estudo é que muitos alcançaram uma melhoria de vida e de condição social e econômica. Melhoria esta que é uma das características da democracia, em oposição às sociedades de castas e de privilégios.

Lamentavelmente, por um lado, o governo vem tentando substituir o concurso público por caminhos que, sob a promessa de serem mais eficientes e rápidos, na verdade, guardam portas para aqueles velhos oportunistas e apadrinhados que estamos acostumados a ver desde o descobrimento. Por outro, o acesso às universidades públicas vem sendo obtido mais pelos melhores aquinhoados do que por aqueles que não podem pagar uma universidade privada. Para ter-se idéia do problema, há estatísticas indicando que negros e pardos, embora representando 44% da população, ocupam apenas 5% das vagas no ensino superior. Ainda hoje, a escravatura não foi suficientemente debelada. Além disto, os excluídos pela cor podem ser agregados, hoje, aos excluídos pela falta de posses, pela falta de meios de sobrevivência, de escola, de saúde, de trabalho, de dignidade.

As elites parecem não saber que a falta de comida, escola, oportunidades, trabalho e outros bens inalienáveis está gerando uma massa tão grande de excluídos, que tornará impossível a paz social, como já começa-se a perceber, cada vez mais. O que será que pretendem? Ao surgir o caos, partir para países do Primeiro Mundo? Não seria melhor um pouco menos de ganância e mais paz e tranqüilidade aqui, neste país?

Parte significativa da exclusão social que mata a democracia ocorre quando se limita ou impede o acesso à educação e aos cargos públicos, quando se proíbe ou dificulta gravemente ao pobre a possibilidade de, com seu esforço e mérito, melhorar de vida.

E os governos têm feito isso incessantemente, não só através de políticas míopes e obtusas, mas, no ponto que quero tocar especificamente aqui, ao estabelecerem pesadas taxas de inscrição para os exames vestibulares e concursos públicos.

Não seria um absurdo que os exames fossem gratuitos. Quando menos, que as taxas fossem módicas, pequenas, talvez mesmo simbólicas. O máximo que poderia se admitir seria que as taxas pagassem a despesa com os concursos, mas nem isto parece ser o que ocorre. No caso das universidades, se o ensino é gratuito, por que também não a seleção? No caso dos cargos públicos, não é o empregador quem deve arcar com os custos da seleção?

Porém, a julgar pelas extorsivas taxas atualmente cobradas, parece que os concursos viraram mais uma forma de fazer-se caixa e arrecadação, aproveitando-se do sonho da universidade ou do cargo público. Existem universidades e concursos cobrando taxas iguais ou maiores que um salário mínimo, quando a grande maioria da população vive com menos de três salários mínimos por mês.

Não nos parece razoável que queiram os administradores fazer dinheiro com vestibulares e concursos. Além do mais, é normal que as pessoas não sejam aprovadas no primeiro vestibular ou concurso, bem como é natural que queiram fazer vários concursos para adquirir experiência até estarem bem preparadas ou alcançarem exatamente o curso superior ou cargo almejado. Com taxas de inscrição caras, o fato é que os ricos podem fazer quantos concursos ou vestibulares desejam, e os mais pobres (até nisto) ficam limitados em suas oportunidades.

Nem se diga que as taxas diminuem o número de candidatos e facilitam a realização do certame, porque essa redução vai ocorrer exatamente nos despossuídos, que terão menos chances de competir que os mais abastados. A forma justa e democrática de resolver o problema do grande número de candidatos não é a exclusão dos mais pobres, mas sim, a realização de provas preliminares e de uma seleção mais inteligente e prática.

É louvável a atitude de algumas instituições, que vêm concedendo isenções nas taxas de inscrição. Entendemos, contudo, que a solução ideal consiste em estabelecer, por bom senso, mediante a gratuidade nos exames ou, quando menos, um limite para as taxas de inscrição, como, apenas a título de sugestão, um pequeno percentual do salário mínimo, nunca maior do que 10%.

Certamente, esta gratuidade ou valor módico, embora diminuindo a arrecadação do concurso (que não é o objetivo do mesmo), tornará os concursos e vestibulares mais democráticos, permitindo uma menor discriminação em face dos cidadãos menos favorecidos economicamente.

Esta medida, mesmo não sendo o suficiente para garantir a isonomia, com certeza, já representará um grande, importante e honesto passo em direção à igualdade de acesso e à democracia.

Vídeo-Aulas de Direito Administrativo

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O curso preparatório para exame da OAB (muito bom para outros concursos também), possui 11 disciplinas, divididas em 218 aulas, num total de 153 horas-aula. Todas as aulas são apresentadas por professores, mestres e doutores altamente capacitados e de renome na área jurídica, como Advogados, Promotores, Procuradores e Juízes. O curso é composto por aulas gravadas em vídeo + apostila (Os vídeos estão em WMV e as apostilas em PDF). Nesse tópico, encontra-se todas as aulas de Direito Administrativo.

Aproveitem! Bons Estudos!!

Para facilitar a vida de vocês estarei disponibilizando os arquivos na easy-share e no rapidshare



















































































































Aula
Easy-share
RapidShare
Capítula 1 – Aula 1 – Noções Introdutórias

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Capítula 1 – Aula 2 – Princípios do Direito Administrativo

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Capítula 2 – Aula 1 – Órgãos da Administração Pública 1

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Capítula 2 – Aula 2 – Órgãos da Administração Pública 2

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Capítula 3 – Aula 1 – Atos Administrativos 1

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Capítula 3 – Aula 2 – Atos Administrativos 2

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Capítula 4 – Aula 1 – Provessos Administrativos

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Capítula 5 – Aula 1 – Poderes da Administração Pública

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Capítula 6 – Aula 1 – Bens Públicos

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Capítula 7 – Aula 1 – Licitações 1

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Capítula 7 – Aula 2 – Licitações 2

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Capítula 8 – Aula 1 – Contratos Administrativos

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Capítula 9 – Aula 1 – Serviços Públicos 1

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Capítula 9 – Aula 2 – Serviços Públicos 2

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Capítula 9 – Aula 3 – Serviços Público

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Capítula 10 – Aula 1 – Agentes Públicos 1

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Capítula 10 – Aula 2 – Agentes Públicos 2

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Capítulo 11 – Aula 1 – Restrições à Atividade Privada

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Capítulo 12 – Aula 1 – Responsabilidade Extracontratual do Estado

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Capítulo 13 – Aula 1 – Controle da Administração Pública

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Capítulo 14 – Aula 1 – Temas Atuais do Direito Administrativo

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Quantidade de comida

Por: William Douglas

Vídeo Aulas - Direito Tributário - Saber Direito

Gente, estou indisponibilizando o post sobre Vídeo Aulas - Direito Tributário - Saber Direito; pois estes vídeos não estão mais disponíveis pelo site TV Justiça.

A Retenção

Por: William Douglas

BARRICHELLO, UM EXEMPLO PARA OS CONCURSEIROS!

Todos podemos ver a vida pela ótica que desejamos. É aquela história de saber se você vê seu copo meio cheio ou meio vazio. Os que vencem na vida, em geral, focam naquilo que têm, e se apegam a isso; os que se permitem olhar para baixo, os que desistem, os que desanimam focam naquilo que não têm, ficam reclamando da vida e não vão muito longe. Mas, claro, é você quem, AFINAL, decide em que vai focar.
Pois é, Barrichello foi vice-campeão duas vezes, teve algumas vitórias históricas em F-1 (a primeira, então, foi antológica, com o risco de o carro ficar sem combustível) e é o recordista em número de participações em GPs. Claro, o brasileiro é muito exigente (Senna já dizia isso...), quase todo mundo lembra do “pé-de-chinelo” e reclama por este atleta não ter sido campeão, por ter sido a sombra do Schumacher etc.
Não vou entrar nessa discussão. Apenas anoto minha admiração e respeito pela figura humana e pelo esportista que Rubens é.
Escrevo sobre ele pois acabo de ler uma notícia interessantíssima na internet, que descreve que Rubinho ficou acampado em frente à fábrica do dono da nova escuderia (a Honda foi vendida e agora tem novo nome: Brawn GP) até que seu contrato fosse assinado. Obviamente, não foi um “acampamento” qualquer. Ele estava em seu motorhome (um veículo luxuoso que, como o nome sugere, parece “uma casa sobre rodas”). Rubinho disputava, com vários interessados, uma vaga na nova escuderia que sucede a Honda. Pois bem, a matéria continua dizendo que ele ficou cinco dias na Inglaterra, em Brackley, acampado diante da fábrica da Brawn e que ele não pretendia sair de lá enquanto seu contrato não fosse assinado. Ressalta, ainda, que o fato de ele permanecer no local não deve ter influenciado muito na decisão da assinatura do contrato, mas que, certamente, traduzia-se em mais uma prova da motivação do piloto para conquistar a vaga.
No final do ano passado todos davam a carreira de Rubinho como encerrada. O homem não desistiu, insistiu, insistiu, correu em busca do seu sonho (continuar pilotando, de preferência, em uma equipe competitiva), continuou sendo ridicularizado... criou estratégias, persistiu, até mesmo desceu do “salto alto” e foi acampar (com estilo, claro, num motorhome) em frente à empresa.
Como a própria reportagem diz, só o “acampamento” do “sem-equipe” não seria o suficiente para a contratação. Afinal, o currículo de Rubens é respeitável. Mas que a atitude mostra o que existe de disposição e motivação dentro do homem, isso mostra!
Daí, em curta mensagem, gostaria que cada concurseiro que está com dificuldades, que está sendo objeto de escárnio ou de desconfiança, que está sem ser aprovado ainda, enfim, que está passando pelas agruras do “campeonato do concurso”, que possa olhar o belíssimo exemplo de fé e perseverança, de otimismo e garra que nos dá Rubens Barrichello.
Falem o que falarem, ele gosta de correr e está correndo. Por isso, meus parabéns para o Rubinho e para cada concurseiro que seguir em frente, a despeito do mundo, para chegar onde quer.
Não sei se haverá alguma reviravolta na F-1, torço para que não. Torço para que o Rubens tenha um bom carro. Não sei como ele irá nas provas, mas sei que, naquilo que depender dele, estará lá fazendo seu melhor. Por isso, mesmo não sabendo o futuro, admiro o esportista e seu exemplo. E eu, anote isso, valorizo as pessoas mais pelo esforço do que pelos resultados. Os resultados são conseqüência apenas... ou fruto do imponderável ou da ação divina. Os vikings já diziam que "a vitória e a derrota pertencem aos deuses; devemos nos alegrar e orgulhar pela batalha".
No seu caso, concurseiro, as regras e as perspectivas são ainda muito mais seguras que as da F-1: você é o dono da sua equipe. Você mesmo pode escolher pilotar o carro da sua vida, e as estradas e pistas que vai enfrentar. O mundo dos concursos é demorado, trabalhoso e difícil, mas as regras são claras, a concorrência não é nada senão uma "fila" (já falei nisso em artigos anteriores) e a vitória é algo com que se pode contar ao final da longa jornada de aprendizado e amadurecimento. E, claro, é muito mais difícil NAO passar no concurso! O desemprego, ou subemprego, é mais trabalhoso, demorado e difícil do que uns poucos anos de luta e esforço para passar nas provas. Para isso, obviamente, existem a matéria e as técnicas de organização, estudo e realização de provas sobre as quais falo nos livros. Mas, para quem é persistente, nada há que não seja realizável.
Assim, convido você a observar, aplaudir e apreender com esse exemplo já consumado de dedicação ao sonho e de persistência para estar exatamente onde se quer estar: Rubinho, num cockpit de F-1; você, em um cargo público.
Ao passar, ou se quiser antes, visite www. www.revolucao.info, para se alistar na revolução no serviço público, ok?
Desejo cada vez mais sucesso ao Rubinho, e cada vez mais a você!
Com abraço de concurseiro, servidor público, fã de F-1 e atleta amador,


William Douglas

Casa em construção

Por: William Douglas

Meu apartamento está em obras. Desarranjo, bagunça, trabalho, cansaço, aborrecimentos, despesas, prazos vencidos... mas estou feliz. Em breve estarei mudando e isto não aconteceria sem os anos e anos de estudo para concursos, que me proporcionaram trabalho e a capacidade de, ainda que com parcelas a pagar, realizar o sonho da casa própria.

No momento, há poeira em excesso, mas a casa está em construção. E isto me lembra que, durante os anos em que permaneci sentado, diante dos livros e nas salas de aula dos cursinhos, a casa também estava sendo construída. Assim como a sua, agora.

Para o apartamento de hoje ter vindo a lume, vejo uma influência considerável da minha primeira reprovação, no concurso público para o Colégio Naval, quando contava com treze anos de idade. Àquele “não” somaram-se vários outros: fui reprovado em concursos para Oficial de Justiça, Juiz Estadual (duas vezes), Defensor e Promotor. Apenas a ajuda de Deus, a insistência nos concursos e uma obcecada busca pela correção das falhas fizeram-me chegar à fase dos “sim”: depois de alguma maturação, fui aprovado para Juiz Federal, Juiz Estadual, Defensor, Analista do Judiciário – TRF da 2ª Região e Professor da UFF. Vieram os anos como fiscal, depois como examinador, professor, escritor etc.

Foram novas casas que eu quis construir. E, em todos os projetos, houve dias em que pensei que não valia a pena cheirar a poeira nem carregar os tijolos. Talvez você esteja sentindo cansaço e desânimo; talvez esteja achando que há poeira demais em sua vida atual, paredes caindo, despesas extras etc. Ok... Bem-vindo ao clube!

Amigo, veja bem: você está construindo uma casa! É óbvio que tem de haver alguma bagunça, bastante trabalho a maior. Construção é assim mesmo.

Escrevo para registrar que, quando estava nessa fase, a de aprender a passar em concursos (o que envolve vários momentos e aprendizados distintos), eu também sentia aquela incerteza, aquela angústia, preocupações com o que virá a ser. Contudo, foi essa construção trabalhosa e demorada que me abriu as portas do serviço público, o qual, depois de algum tempo, permitiu-me a aquisição da moradia e, agora, a sua reforma. Uma construção abre espaço para construções futuras.

Você, hoje, está construindo uma casa maior para você e sua família. Não uma casa de alvenaria ou madeira, mas uma casa de espaço pessoal, trabalho, segurança, status, remuneração etc. E, sobre esta casa, após o preço certo de esforço e dedicação, tenho certeza de que o amigo poderá, caso queira, construir outras residências.

Não sei quais são seus sonhos futuros: outros concursos, atividades outras, como música, “curtir” a família ou, conforme aconteceu comigo, resolver correr uma maratona. Só sei que, se você agüentar firme, em breve esta casa (o concurso atual) estará construída e, depois, outras casas virão. Virão, caso queira, pois conheço amigos que, passando em algum concurso, passaram a viver satisfeitos, desfrutando do cargo e de suas justas retribuições. As escolhas são sempre pessoais.

Meu voto é de que você se saia bem na casa atual: preparar-se adequadamente para obter sucesso nas provas. Este sonho vai se realizar como fruto do próprio sonho, somado à capacidade de aprender a aprender, a fazer as provas, a corrigir as falhas, a estudar o tempo necessário para que toda a matéria decante-se em sua mente e que você desenvolva a capacidade de transmitir este conhecimento na hora do concurso. Pode parecer muita coisa... e é, mas dá para ser feito. Passar em concurso não exige nenhuma habilidade extra-sensorial ou miraculosa: é só resultado de trabalho e maturação.

Portanto, amigo, quando estiver enfrentando o cheiro de poeira, receba minhas congratulações. Você estará sendo o engenheiro de um futuro mais promissor e luminoso.

Tabela de horário de estudos

É importante para o candidato utilizar uma tabela de horários, de forma a organizar seu estudo.

Prefiro uma tabela que apresente o tempo de estudo e descanso, pois o candidato pode iniciar suas atividades imediatamente à sua disponibilidade, sem a necessidade que aguardar a chamada "hora inteira", conforme apontam algumas tabelas.

Vejam que essas outras tabelas trazem horários fixos e partem daí sua divisão, o que pode levar o candidato a preferir aguardar uma determinada hora para iniciar.

Por outro lado, se a tabela faz referência apenas ao tempo de estudo e descanso, ele pode iniciar a qualquer momento, passando a registrar seus minutos, independentemente de qual hora seja.

Na presente tabela, fiz uma divisão para os períodos matutino, vespertino e noturno, bem como todos os dias da semana, inclusive tempo para refeições, descansos e revisões.

Cabe ao candidato registrar as matérias que vai estudar no dia escolhido, devendo sempre lembrar, também, que a vida não é somente feita de estudo, sendo que há necessidade de praticar esportes, estar com a família, religião, etc.
Utilize a tabela que está no endereço do link a seguir. Lembre-se de utilizar o modo paisagem.
Boa sorte.


TABELA

Edison Vaccari
Superdicas de Estudo para Concursos, Provas e Vestibulares

Concurso é a morte...

Por: Williams Douglas

Faz algum tempo, li uma pessoa dizendo que “concurso não é a panacéia de todos os males”. Gostei, realmente não é.

O que me motivou a escrever o texto de hoje foi ouvir uma criatura dizer que acha o concurso “a morte de todos os sonhos e talentos”.

Ui.

O que me preocupa é que algum concursando ouça essas frases pessimistas e, por estar cansado ou mal esclarecido, acredite nelas.

Se fazer concurso acreditando já é difícil, imagina com os conceitos errados!

Quem for prestar concurso precisa acreditar que essa opção vale a pena. Se não for assim, melhor nem tentar: a pessoa deve investir no que realmente acredita.

Eu acredito em concursos e direi o porquê neste artigo.

Outra coisa que me preocupa é a pessoa que começa a falar mal dos concursos assim como a raposa concluiu que “as uvas estão verdes”.

Sempre digo que concurso resolve uma série de problemas, mas não todos, e também costumo dizer, nas palestras, que “ser feliz é melhor do que passar em concursos”. Meio-plágio da frase do meu amigo Roberto Shinyashiki.

Aliás, eu, ele, o Lair Ribeiro e o Augusto Cury temos boas relações de amizade e estamos acostumados às críticas rotineiramente direcionadas aos autores chamados de “auto-ajuda”. Já pensei em escrever sobre isso: o preconceito contra o estilo “auto-ajuda”, mas este não é o tema de hoje.

Na verdade, o crescimento dos concursos públicos gerou também o crescimento dos que atacam essa opção. Não me refiro aos inimigos históricos dos concursos: o nepotismo, o cargo em comissão, o apadrinhamento político, o fisiologismo, os “concursos” fajutos, as fraudes, as seleções por currículo, a imoralidade das ONGs e assim por diante. Há inimigos novos: as pessoas que dizem que concurso não é isso tudo, não é aquilo, é a morte dos sonhos e dos talentos, que o Brasil precisa disso e daquilo.

Ora, claro que o Brasil precisa disso e daquilo. Precisa de bons engenheiros, bons administradores, empresários, artistas, escritores, marceneiros. Precisamos de tudo.

O que não precisamos é informação equivocada.

Também precisamos de bons servidores públicos: competentes, dedicados, talentosos, pessoas que saibam servir, que cumpram o dever, que sejam honestas, que não sejam arrogantes, que tratem as pessoas como gostariam de ser tratadas. Pessoas que façam sua parte e, depois do expediente, façam o que preferirem.

O concurso não é a morte de todos os sonhos e talentos. Primeiro, porque conheço gente que sonhou a vida toda em ser delegado de polícia, e hoje é. Conheço quem quis ser dentista, e hoje é dentista do Tribunal, da Marinha etc. Para eles, não foi a morte do sonho.

E o talento? Por exemplo, é preciso talento para ser um bom policial. Outro dia, na Ponte Rio – Niterói, vi uma equipe trabalhando tão bem diante de um acidente e, em seguida, incidente (briga, bêbados, abusados etc), que tive orgulho da Polícia Rodoviária Federal. Tudo gente nova, concursada, trabalhando de um jeito primoroso. Pessoas talentosas. Pode ser que façam outros concursos (um deles me contou que está fazendo Direito...), mas pode ser que sejam como minha Diretora de Secretaria, na 4a. Vara Federal de Niterói, que optou por não fazer outros concursos e ser, com orgulho, competência e talento, o que é: serventuária da Justiça.

Assim, informo que há muita gente com sonho realizado, e muita gente talentosa, trabalhando no serviço público. Tenho orgulho deles.

Esses servidores continuam vivendo num país em guerra civil, com uma carga tributária vergonhosa, tendo que resolver os problemas de saúde, família, amor, além dos outros que surgem diariamente, mas com estabilidade, bons salários e uma série de prerrogativas.

E servem ao povo. Servir ao povo é uma bela carreira.

Ah, e aquele sujeito talentosíssimo para a outra coisa e que se deixou morrer no serviço público?

Bem, a culpa – se existe – é dele, não do serviço público. Eu conheço vários que trabalham dignamente no serviço público e se dedicam a outros prazeres fora do expediente. E estão com as contas pagas. Ou o poeta vive só da poesia, o que é bonito, ou o poeta pode ser poeta e servidor público (como, por sinal, é tradição brasileira ter grandes escritores no serviço público). Que mal há nisso?

Conheço quem virou AFRF até montar seu consultório dentário e depois pediu exoneração, aliás, abrindo mais uma vaga para quem vinha chegando. O concurso, para ele, foi o que possibilitou a realização de um sonho (“a porta para o sonho”). E conheço até quem é juiz federal e trabalha à noite e nos finais de semana falando sobre como passar em concursos. Prazeres diferentes e concomitantes.

Vou falar um pouco do meu caso. Eu amo ser juiz federal. Tenho orgulho disso, me sinto útil servindo à coletividade, tenho uma excelente produtividade (graças não só a mim, mas a uma equipe extraordinária de servidores competentes, dedicados e talentosos), uma série de prerrogativas etc. E nem por isso todos os meus dias são cor-de-rosa.

Há dias em que acho muito bom ser juiz, e há outros em que quero largar tudo. Tenho um dos cargos mais cobiçados da República e nem por isso estou livre de dias ruins. Há dias ensolarados e dias sombrios; dias em que acho que vale a pena ser juiz, outros em que acho que não.

O fato é que o serviço público não é o único oásis onde bebo. Tenho outros sonhos, projetos, família, igreja, poesia, corrida etc. Nem o sujeito que só quer ser juiz ou delegado pode se dar ao luxo de esgotar toda sua existência em apenas um oásis.

Assim, eu sou um caso de alguém que pagou o preço para passar, que trabalha como servidor e que também investe sua vida em outros projetos.

Se quiser ser só poeta e não separar tempo para trabalhar noutra coisa, tudo bem; eu que peça exoneração e vá viver minha vida. Mas se não consigo ou banco viver só de e da poesia, a culpa é minha: não devo ficar reclamando da vida nem da outra coisa que eu for fazer. Isso me cansa: pessoas que ficam reclamando de tudo em vez de resolverem suas vidas.

Você pode decidir: se quer ser poeta e tem asco de fazer outra coisa, vá ser poeta e não reclame da vida. Terei orgulho de você. Mas se quer ser poeta e acha que pode estudar, passar em um concurso, e ser um poeta que tem estabilidade, bons vencimentos etc, que serve ao semelhante durante parte do seu dia, você é um concursando em potencial. Faça o que tiver de ser feito e seja poeta e servidor público. Também terei orgulho de você.

Seu prazer é outro que não a poesia? Hum... a arte, qualquer delas, a música, a dança, os passeios, o convívio com os filhos? Escolha: a poesia pode tomar qualquer formato. Não sou um parnasiano.

Hoje escrevi para dizer que o concurso pode ser o sonho, ou o caminho para o sonho, ou só a forma honesta e digna de pagar suas contas. Não importa. Se o seu sonho é outro e nele não há lugar para o concurso, não sinta culpa: vá viver sua vida. Mas por favor, não fale das pessoas que optaram pelo concurso como uma carreira, um caminho ou um ganha-pão.

No poema “O convite”, Oriah Mountain Dreamer diz: “Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem. Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos”.

Se você só está no concurso para alimentar seus filhos, cara, eu tenho orgulho – muito – de você.

Se você está aqui, no serviço público, de passagem ou para bancar outros sonhos, ótimo também. Espero que seja um bom servidor, tanto quanto o que só fez concurso pelos vencimentos.

Se quer ser servidor mesmo, se é seu sonho, eu quero lhe dizer que você escolheu uma carreira honrosa, digna, útil ao país e ao planeta.

Em suma, eu não quero saber se você, concursando, está cansado ou se o que quer é alimentar os sonhos, os filhos ou outra coisa. Também não me importa onde mora ou o quanto ganha, pois sei que a felicidade, assim como sua rival, se esconde em todos os bairros e em todas as contas bancárias, qual seja o tamanho que venham a ter.

Também sei que quem passa em concurso melhora de vida.

Eu escrevo para dizer que tenho orgulho de você, concursando, que está fazendo o que precisa ser feito, pelos seus motivos (pois, afinal de contas, a vida é sua).

Não se assuste nem melindre com pessoas sem paciência, sonho, garra ou problemas suficientes para ir em frente e escolher um caminho para se resolver.

Não tenho grande apreço por quem não faz uma coisa, não desiste dela, e ainda não aprendeu a respeitar as decisões que você tomou.

Se você é um concursando, eu tenho orgulho de você.

Tenho visto muitos concursandos sofrendo... a coisa é trabalhosa. Tem hora que parece que está roendo até os ossos. Sim, mas e daí? Como digo no livro sobre Maratona, são os fortes que sentem dor. Os fracos desistem. Se você está “ralando”, sofrendo, é porque é forte. Um sujeito mais fraco já teria arrumado uma desculpa, ou um culpado, e caído fora.

Como diz meu mantra, “a dor é temporária, o cargo é para sempre”.

Continue assim, fazendo a coisa certa, se aperfeiçoando, estudando, treinando, que o cargo será seu, mais cedo ou mais tarde.

Uns estão estudando e fazendo as provas, outros estão fazendo discursos, críticas e observações maldosas, invejosas, medrosas etc. Wilde disse que “estamos todos na sarjeta, mas alguns estão olhando as estrelas”.

Eu estou olhando as estrelas das armas da República. Eu a represento como juiz federal, você vai representá-la, mais cedo ou mais tarde, em algum cargo, emprego ou função, todos nobilíssimos, para quem tem garra e coragem de ir em frente.

Parece ufanismo? Não sei se algo que acontece, que funciona, pode ser chamado de ufanismo. Concurso funciona.

Parece coisa de autor de auto-ajuda? Tudo bem, eu sou autor de auto-ajuda, então. Sem problema, eu não tenho vergonha, mas antes um justo orgulho de poder ajudar o próximo. Técnicas? Estão nos livros. Motivação? Também. Afinal, como disse, não tenho problemas em ser tachado de autor de auto-ajuda por, de fato, exercer essa tarefa em parte de meu cotidiano. Ter sucesso em concursos, em qualquer coisa, demanda uma combinação de motivação e de técnicas. Eu trabalho com ambas e estou feliz com os resultados. Funciona, simplesmente funciona.

Antes isso do que ficar falando de quem está correndo em busca de alguma coisa. É preciso buscar a própria felicidade. O concurso é uma opção válida. Se você quer fazer, faça direito; se não quer, respeite a opção de quem quer e gaste suas energias naquilo em que acredita.

O importante é cada um buscar sua felicidade.

Para concluir, uma sugestão para você, concursando: se alguém estiver lhe aborrecendo com essas historinhas de que concurso é uma coisa ruim, sugiro que imprima esse texto e entregue à pessoa, com meu carinho e meu abraço. Peça para ela deixar você tocar sua vida, fazer suas escolhas, colher os frutos que cada escolha proporciona. Peça para ela não ser uma rádio que toque uma música fúnebre ou desagradável. Ou o silêncio ou elogios, ok?

Como dizia Ted Turner, “lidere, siga ou saia do caminho”.

Concursos autorizados e nomeações vão atrasar; pode haver corte de vagas

Ministério do Planejamento anunciou nesta quinta-feira (19/03), como parte do corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento de 2009, mudanças nos concursos públicos programados para este ano.

Em relação aos concursos já realizados, haverá adiamento nas contratações. Já os concursos autorizados estão mantidos, mas haverá atraso na realização dos processos seletivos e até corte no número de vagas disponíveis.

"Naqueles concursos já realizados, estamos fazendo um novo cronograma, para atrasar dois meses ou três meses a contratação", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

"Quem está esperando concurso, pode saber que vai atrasar um pouco." A abertura de novas vagas e as contratações dos concursados será discutida individualmente com cada órgão do governo federal. Em alguns casos, está previsto o corte de até 10% das vagas.

O ministro citou o caso do Ministério da Educação, que já está negociando a expansão desse pessoal. Segundo Bernardo, a liberação das contratações deve ser coordenada com a ampliação de projetos e universidades.

Servidores
Apesar do corte no Orçamento, o ministro descartou mudanças na programação de reajuste dos servidores para 2009 e 2010, o que terá um impacto de R$ 30 bilhões nas contas do governo somente neste ano. (Da FolhaNews)

Só faço concurso para passar

Por: Waldir Santos

É comum escutarmos candidatos proferindo a tola e arrogante afirmativa de que “só faz concurso para passar”. Por mais preparado e confiante que alguém esteja, nunca terá ele certeza da aprovação, salvo em alguns casos tão raros e anormais, que sequer têm valor estatístico. E mesmo sendo real esta certeza, as circunstâncias e a concorrência podem levar o protagonista a dar com os burros n’água.
Presumo que o leitor deste artigo não esteja no minúsculo percentual dos que, tendo certeza da aprovação, realmente passam. E, caso esteja, não precisa perder tempo continuando esta leitura, pois o que eu escrevo serve apenas para o candidato comum, com as dificuldades (falta de tempo, limite de gastos, excesso de cobrança etc) e deficiências (concentração, aprendizagem, tranqüilidade etc) presentes em quase todas as pessoas, mesmo a maioria pensando que somente ela sofre desses males.
Não se deve fazer concurso somente para passar. Ele serve também para aprender a passar. E é aprendendo a fazer concurso que o candidato, preparado ou nem tanto assim, consegue sua aprovação mais rapidamente.
O candidato que, por vaidade ou vergonha, perde a chance de se preparar mais, vivenciando a realidade das provas, com suas tensões e dificuldades, e o melhor, sem o dever de passar, sem o excesso de cobrança, abre mão de um conhecimento tão importante quanto a matéria cobrada na prova, e que às vezes pesa mais na aprovação que o fato de ter estudado um pouco. Quem não conhece gente preparada que foi reprovada. O que teria faltado?
Certamente não foi sorte que faltou, e sim um traquejo de prova, um saber que tranqüiliza, e que não se encontra nas apostilas, nas vídeos-aulas e nem nas salas de curso preparatório. Encontra-se na sala de prova.
Se você se enquadra no que foi dito aqui, não continue perdendo tempo. Busque com inteligência e humildade a sua aprovação, para que ela chegue logo.

*Waldir Santos (waldir@concurseiros.com.br) é Advogado da União, Conselheiro da OAB-BA, professor e autor do livro “Concurso público – estratégias e atit
udes”.

Querer e Poder

As duas palavras acima, individualmente, podem nos levar a uma série de conjecturas sobre o seu significado. Mas, neste momento, vou adotar uma ótica do querer poder em contrapartida ao poder querer.

Observando estas duas formações, pode-se ter dúvida sobre possíveis diferenças entre uma e outra. Entendo que existem.

Vejo querer poder como a visão daquele que, estando em situação subalterna, deseja galgar posições onde possa mandar. De outra forma, vejo o poder querer como a situação daquele que, estando em posição de mando, pode sonhar e exercitar seus desejos.

Faço este introito para tecer breve abordagem sobre um país situado ao sul da linha do equador, onde as dificuldades de seu povo são minimizadas por ações de personagens apelidados de reis, fenômenos e outros assemelhados que, embora realizadas em grandes palcos, não são necessariamente artísticas.

Neste país mora um sujeito baixinho, de fala gozada, oriundo das camadas mais pobres da população, que vivia incitando as pessoas a se unirem em torno dele para que conseguisse ter poder e assim levar àquela massa as benesses que julgava poder distribuir.

Ele achava que somente com seu discurso e o apoio dos companheiros conseguiria colocar no peito a faixa mais significativa daquele país, situação aliás, que já havia experimentado diversas vezes e com muita alegria, ao portar a faixa de campeão de seu time preferido. Time que tem como símbolo um herói estrangeiro, mas que o fazia sentir-se um super-herói nacional.

Tal não vinha sendo sua tristeza ao perder sucessivos embates na sua busca de atingir o poder. Dentre os que o derrotaram, dois se destacaram. Um primeiro, pelo colorido que espalhou sobre aquela terra como se fosse um arco-íris, mas que trazia em suas cores, além das belas, algumas sombrias que cobriram aquela gente feliz de tristeza, tanto que o botaram para correr. O segundo, um sujeito elegante de fala macia, que discorria tanto na língua pátria como em outras, que muitos chamavam com reverência de professor, e que, como o baixinho de fala gozada, também tivera seu momento de insurgência contra os poderosos, mas que de forma inteligente soube contornar os obstáculos e apresentar-se como o grande salvador da pátria, oferecendo-lhe, inclusive, uma nova moeda que prometia estabilidade econômica e felicidade para todos.

A tomada do poder pelo sujeito elegante e bem falante arrasou o baixinho de fala gozada, levando-o a ficar a olhar o sucesso do outro por oito longos anos, sem nada mais poder fazer do que tecer críticas sobre suas ações, fossem elas boas ou más.

Entretanto, observando as atitudes do seu algoz, ele despertou para a realidade de como resolver a questão de querer o poder para poder querer. Pegou sua turma e saiu arrebanhando quem estivesse disposto a acompanhá-lo naquela cruzada em busca do planalto - assim se chamava o lugar para onde ele queria ir exercer o poder - e, deixando de ser um tipo de D. Quixote lutando contra os moinhos de vento, partiu para uma luta ferrenha, serrando todas as alianças adversárias e trazendo para junto de si alguns dos, até então, mais fiéis companheiros do professor.

E o baixinho conseguiu. Botou para correr o amigo do sujeito elegante de fala macia que o enfrentou e mais quem se apresentou, e sentou-se no trono, quero dizer na cadeira do poder.

E aí, quando ele pensou que iria por em prática todas as idéias que vinha acalentando nos últimos, sei lá, 30 anos, descobriu que ter o poder necessariamente não implica exercê-lo. Com a quantidade de alianças negociadas e diversidade dos novos companheiros cooptados, tinha o poder que sempre buscara, mas não podia fazer o que queria.

E ele usou a faixa de campeão, digo, a faixa que representava seu poder, mas quem o exercia eram os outros companheiros, tanto os antigos que haviam redirecionado seus pensamentos para realidades mais proveitosas economicamente, como os novos que, sem qualquer comprometimento com o seu passado nem com o futuro daquele (in)feliz país situado abaixo da linha do equador, continuavam a tirar proveito do tesouro público como sempre fizeram antes de juntarem-se à turma do baixinho de fala gozada, agora também gordinho.

E aquele sujeito baixinho e gordinho de fala gozada que agora estava no poder, descobriu que mesmo tendo-o não podia fazer o que sonhou, por não saber como ou porque os velhos e novos amigos não deixavam e, sentado na cadeira palaciana, muitas vezes pairando acima do solo em deslocamentos para outras terras, via que o povo continuava a encher os estádios para assistir ao circo, mesmo que continuasse a lhes faltar o pão, a casa, o remédio e tudo mais o que ele sempre lhes prometera dar, se um dia chegasse ao poder.


Carlos Nogueira, administrador, professor, autor do livro “Administração Pública” direcionado para concursos.

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Video-Aulas de Direito Tributário R2

Meus amigos, seguem mais uma série de video-aulas, essas são excelentes. Vale a pena baixar

- Capítulo #1: Parte 1
- Aula #1: Introdução
- Aula #2: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
- Aula #3: Conceito e Classificação dos Tributos
- Aula #4: Contribuições de Melhoria
- Aula #5: Vigência e aplicação da lei tributária, bem como sua interpretação e integração
- Capítulo #2: Parte 2
- Aula #1: Obrigação Tributária
- Aula #2: Sujeitos da Obrigação Tributária
- Aula #3: Crédito Tributário
- Aula #4: Extinção do Crédito Tributário
- Aula #5: Isenção e Anistia do Crédito Tributário
- Capítulo #3: Parte 3
- Aula #1: Impostos

Memorização

Por: William Douglas





Concurso público e a Terra Prometida

Por: William Douglas

Podemos dizer que o concurso público, com todas as suas vantagens, é a Terra Prometida: status, estabilidade, bons salários, aposentadoria diferenciada e a oportunidade de servir à coletividade, e, por isso, faz do país um bom lugar, mais justo e decente, um lugar melhor para vivermos, nós e nossos filhos. O concurso é a chance de fazermos parte da administração pública, de ajudarmos o próximo por dever de ofício, com remuneração garantida pelo governo. Mudar nossa vida... e mudar a vida de quem for ser atendido por nós, no serviço público.

Nesse passo, contudo, é preciso alertar: toda terra prometida tem um deserto antes, ou seja, para chegar lá vai ser preciso algum período de peregrinação. Repassando: o povo de Israel precisou sair do Egito, cruzar o Mar Vermelho e passar 40 anos no deserto, para chegar a um lugar aprazível onde era muito melhor viver.

Acredito que você, concursando, pode aprender muito com a história dos israelitas e usar a experiência deles para passar em concursos. Comecemos pela saída do Egito. O povo de Israel vivia no Egito e lá foi transformado em escravo. Seu crescimento populacional passou a ser visto como uma ameaça aos egípcios. A solução foi simples: matar todos os recém-nascidos do sexo masculino, lançando-os ao Nilo.

A mãe de Moisés, um recém-nascido judeu, colocou-o num cesto e pediu que a irmã dele, Miriã, o vigiasse de longe. O cesto foi encontrado pela filha do Faraó e Miriã, muito esperta, apresentou-se e perguntou se não queriam uma babá. Moisés, assim, cresceu sob a marca de duas culturas. Já adulto, tomou a defesa de um judeu que estava sendo açoitado, acabou matando um soldado egípcio e fugiu para o deserto.

Foi no deserto que Deus apareceu a Moisés, no meio de um arbusto que, mesmo pegando fogo, não se consumia. E ali ele recebeu a missão de levar o povo de Israel do Egito para Canaã, a Terra Prometida, onde manava leite e mel.

Assumindo o encargo, Moisés voltou para o Egito e apresentou ao seu povo os planos de Deus. Engana-se quem imagina que ele foi bem recebido. Ao contrário, foi visto por seu povo com desconfiança. E, perante os egípcios, como traidor. Traidor... e tolo. Afinal, Moisés abriu mão dos privilégios de ser considerado filho de Faraó. Daí em diante, todos conhecem a história: vieram as dez pragas e finalmente o povo foi autorizado a sair do Egito.

Tão logo os judeus tinham saído, o Faraó muda de idéia e determina ao seu poderoso exército que persiga os judeus. Nessa hora, os retirantes estavam acampados às margens do Mar Vermelho. Ao saberem da aproximação das tropas egípcias, muitos judeus reclamaram de Moisés dizendo que se era para morrer no deserto, melhor teria sido nem sair do Egito. Outros quiseram se suicidar, outros, se render e voltar para o regime de escravidão, que tinha lá suas comodidades.

Nessa hora, pressionado por todas essas circunstâncias, Moisés começa a orar a Deus, pedindo socorro. Deus, então, dá uma “bronca” em Moisés, dizendo: “Por que clamas a mim, Moisés? Diga ao povo de Israel que marche. Estende a tua vara, toca o mar, que as águas se abrirão”. Dito e feito. Moisés passa com o povo pelo meio do mar e salva-se do exército inimigo. E a história não acabou aí. Os judeus peregrinaram quarenta anos no deserto do Sinai antes de chegar à Terra Prometida. Foi um tempo de dureza, de sofrimento, de angústia e incertezas. E ao chegar lá, ainda foi preciso conquistar a terra.

Continuando: o que a história da páscoa pode dizer sobre passar em concursos? Muitas coisas. Separei 7 para você.

Primeiro: É preciso ter um plano. É preciso imaginar a Terra Prometida e querer ir para lá. O primeiro passo é sonhar. Sem uma meta ninguém faz nada.

Segundo: As pessoas podem não acreditar em você e nem em seus planos. Problema delas. Você tem que acreditar em si mesmo e no projeto, mesmo que seja o único, ou melhor, mesmo que sejamos só nós dois: você mesmo e o autor desse artigo. Alguns podem achar você até um tolo, pelo preço que se dispôs a pagar. Não se impressione. Tolo é quem fica parado.

Terceiro: Você vai precisar, como Moisés, de abrir mão de alguns privilégios, de algum comodismo. Vai ter que abrir mão de uma série de atitudes e comportamentos contraproducentes. Não dá para passar em concurso agindo como se fosse filho de um rei... É preciso muito esforço, disciplina, dedicação e, claro, estudo.

Quarto: Não aja como aqueles judeus que reclamaram de Moisés. Eles queriam que Moisés resolvesse todos os problemas! Eles não estavam sequer ajudando quem liderava o processo de mudança. Assim, pare de reclamar dos outros e faça alguma coisa. Assuma o papel de protagonista da própria história. Jamais aceite a comodidade que a paralisia de projetos e de iniciativa oferece num primeiro momento.

Quinto: Não aja como Moisés, jogando toda a responsabilidade para Deus. Deus se interessa por você e vai operar milagres (afinal, Ele é quem abriu o mar), mas pare de ficar só com discursos e orações (só com projetos). É preciso tocar o mar para que ele se abra. É preciso abrir o mar, os livros, as provas etc. Passar em concursos é para quem tem sonhos... e tarefas. Faça sua parte. Marche!

Sexto: Antes de chegar a Canaã, havia um deserto. Todo ritual de passagem, em especial de passagem de uma situação ruim para um melhor, exige um período de preparação e sacrifícios. O período de estudo, disciplina, muito estudo, muitos simulados etc, o próprio período de aprender a se preparar para concursos, tudo isso faz parte de um longo deserto que você precisa superar antes de chegar ao seu objetivo. Sem deserto, sem terra Prometida. Mas com um detalhe: asseguro que não vai ser preciso quarenta anos...

Sétimo: A Terra Prometida estava lá para os judeus, e estará lá para você. Tenho certeza que muitas vezes os judeus, que peregrinavam há anos no deserto, devem ter desanimado. Você, que está há algum tempo nesse projeto já deve ter passado por momentos difíceis, ou pode estar em um deles exatamente agora. O que dizer sobre isso? Colega, a Terra Prometida continua lá! Esperando-lhe! Faça sua jornada que você chega, não desanime. Calor? Cansaço? Sede? Tudo isso só vai realçar ainda mais sua vitória, que chegará se você fizer o mesmo que o povo judeu fez no deserto: caminhar. Caminhar na direção certa, caminhar com a ajuda de Deus, mas, inexoravelmente, caminhar até chegar.

Eu tenho certeza que você chegará ao seu destino, no tempo certo, após sua dose de deserto e de caminhada.